Elite

O navio porta contentores Elite entrando no cais de Santa Apolónia no passado dia 11 de Setembro proveniente de Leixões. Voltou a sair deste porto com destino a Setúbal no dia seguinte pelas 22 h. O Elite é um navio de julho de 2005, com 11662 toneladas e 149 m de comprimento por 23 m de boca. Navega com a bandeira Holandesa, com porto de registo em Harlingen. Navega os seus 720 TEUS de carga máxima com o IMO 9315018 sob os 8,71 m de calado a uma velocidade média de 18 nós. É propriedade da JR ship Management, e operado pela WEC lines, assíduo cliente dos portos nacionais.

As pontes modernas, mais ligeiras, onde o espaço para tripulação parece que falta ou ficou esquecido

Wind Surf

Registo da saída do navio Wind Surf do porto de Lisboa, na passada quarta feira, dia 11 de Setembro. O navio havia chegado de Cádiz e partiu de Lisboa com o mesmo destino pelas 20h. Ao descer o Tejo abriu as velas e saiu ao sabor do vento. Ficam algumas imagens da sua saída.

Em rotação para Estibordo

Os passageiros, alguns em Adeus definitivo a Lisboa, muito provavelmente.

O momento mais esperado da largada destes navios, a abertura de forma automática das velas. 

Lisnave - Mitrena

Da esquerda  para a direita. Liteyny Prospect, Melodia, Pentathlon, Negra Matea e popa do Parnaso.

O estaleiro da Lisnave na Mitrena é o maior estaleiro de reparação naval em Portugal. Recebe navios de grandes dimensões que vêm a Portugal com o único propósito de ali serem reparados, não chegando sequer a efectuar escalas em cais nacionais, além do estaleiro. 

Fui até lá com o objectivo de fotografar o navio Rio Arauca, mas para minha surpresa e como previsto nem sinais dele. Estavam em estaleiros e fotografei a longa distância, os navios petroleiros; Liteyny Prospect (250 m), Melodia (274,3 m), Pentathlon (274 m),  Negra Matea (183 m) e Parnaso (244 m). 

Como shipspotter atento, a doca em que o Rio Arauca entrou estava cheia e os navios não desaparecem mas mudam frequentemente de nome, então o navio que passou dois anos fundeado no rio Tejo, chama-se agora Melodia e podemos vê-lo juntamente com os restantes nas fotos obtidas do estaleiro naval, a longa distância. O Parnaso e o Negra Matea juntamente com o Rio Arauca, fazem parte do lote de 3 navios arrestados em Portugal, por ordens judiciais que envolvem a petrolífera Venezuelana.

Liteyny Prospect, Melodia (ex-Rio Arauca) e Pentathlon.

Petroleiro Liteyny Prospect e o pórtico da doca da maior doca seca de Portugal

Negra Matea e Parnaso, ambos estacionados em cais e apreendidos.

Mein Schiff 3

Mais uma escala prolongada do navio Alemão Mein Schiff 3 em Lisboa. O navio chegou de Leixões pelas 7 horas e tem a sua saída para Bilbao prevista pelas 22h do dia de hoje, numa viagem com início e término em Bremerhaven. Enquanto os elementos da tripulação fazem as suas tarefas, os passageiros que optaram por ficar no navio aproveitam para descansar.

Njord R

O estaleiro de obra e a ocupação da praia em plena época balnear.

Trabalhos de recarga de areia das praias da Costa da Caparica, que estão sendo efectuados pela draga Dinamarquesa Njord R. O navio efectua a dragagem na foz do rio Tejo, após o farol do Bugio e efectua a descarga da areia para a praia através de um tubo com água. Nas fotos o navio encontra-se carregado, em manobra de fundeamento para a bóia que o prende ao tubo que efectua a descarga para a praia. Baixo podemos ver um vídeo da Boskalis, explicando alguns métodos de trabalho, entre os quais o que aqui está sendo aplicado na protecção à erosão marítima. A Njord R é operada pela Dinamarquesa Rhode Nielson A/S. 

Nesta foto podemos ver o tubo de descarga já acoplado à proa da draga, assim como os tubos de sucção nos bordos.

MN Calao

MN Calao chegando a Lisboa, vendo-se ao fundo a Trafaria com o ferry da Transtejo lá atracado.

Navio ro-ro MN Calao, proveniente de La Pallice e com destino a Beirute (Líbano). Veio até Lisboa para efectuar um abastecimento de combustível. Sabe-se que nesta viagem trasporta bens perigosos com risco D. Chegou pelas 16 h do dia 10 e saiu pelas 2 h do dia 11, tendo permanecido assim apenas algumas horas no rio Tejo para efectuar a sua operação. Navio com bandeira Francesa propriedade da Maritime Nantaise MN. Tem 160 m de comprimento e 8,4 m de calado. A rampa de embarque situa-se à popa. 

O MN Calao no momento em que se preparava para ser abastecido pelo Sacor II. 

Carnide

Em dias de boa visibilidade, desde Lisboa, quase conseguimos ver Setúbal, salvo seja se pelo meio não existisse a serra de Palmela com o seu imponente castelo. Na foto vemos o navio ferry Carnide, com destino ao Montijo, passar em frente a Palmela e ao seu castelo, quando navegava próximo da margem Sul do Tejo mais propriamente junto ao Barreiro.

Crystal Serenity

Vista de proa do navio de cruzeiros Crystal Serenity atracado em Santa Apolónia. O navio chegou pelas 6 h do dia de hoje e deverá partir apenas pelas 14 de terça-feira com destino a Cádiz. Aqui terminou para parte dos seus passageiros uma viagem de 14 noites, numa etapa da sua viagem com a duração total de 25 noites, desde Amesterdão até ao Mónaco. Neste segmento de navios é cada vez mais frequente a divisão das viagens maiores em etapas com durações menores, mas apenas com desembarque.

Souselas

Registo do navio Souselas, fundeado no Mar da Palha, rio Tejo. Este navio operado pela empresa Espanhola Ership, é parte da frota da Cimpor e o seu nome deve-se ao centro de produção de cimento de Souselas (vila do conselho de Coimbra). Encontrava-se hoje pela tarde inactivo, uma vez que chegou pelas 13h de Las Plamas de Gran Canária e ali fundeou. Tem a sua saída prevista para quarta-feira com destino a Ponta Delgada, pelo que amanhã e depois deverá proceder a um carregamento em pleno rio Tejo.

IJveer 50

O navio ferry de tráfego local Ijveer 50. Este tipo de navio efectua travessias fluviais de pequena distância e duração. Devido a tal, possui duas proas que evitam manobras desnecessárias de atracagem e desatracagem, permitindo o embarque por um lado da embarcação e desembarque pelo outro, quer por pessoas quer por veículos com rodas. Deste modo permite tempos de operação bastante reduzidos, ganhos energéticos elevados devido à poupança em manobras desnecessárias. É um tipo de navio que devia ser implementado no rio Tejo por exemplo, em substituição dos velhos cacilheiros. 

No porto de Amesterdão, onde opera este navio o transporte de passageiros é gratuito. Os navios com saídas sensivelmente de 5 em 5 minutos, andam sempre lotados ao longo do dia, tal como mostra a fotografia. O Ijveer 50 tem 9 m de boca, 28 m de comprimento e  capacidade para 240 passageiros. Foi construído em 2002 e é operado pela companhia municipal de transportes de Amesterdão. Navega a uma velocidade máxima de 8 nós. Encontra-se registado em Amesterdão. Foi a construção em aço número 140 do estaleiro Holland Shipyard Group Grave, Recebeu o IMO 1353210. Os seus motores principais são dois Caterpillar 3196 com 204 HP cada. Os propulsores são azimutais (Shottel).