Saturday, July 6, 2019

Lisnave

Registo de um, das dezenas de navios que anualmente são reparados no rio Sado, mais propriamente no estaleiro da Lisnave na Mitrena. Neste caso trata-se do Ridgebury Katherine Z com registo em Majuro, um pequeno Atol no meio do oceano pacífico que é bastante vulgar aparecer no casco dos navios mercates. Muito provavelmente serve para lavagens de capitais fora do espaço Europeu, facilitando com o contorno da legislação marítima internacional e proporcionando boas condições de esclavagismo de tripulações. O Ridgebury Katherine Z é um navio tanque químico construído em 2009. Tem 183 m de comprimento e 32,24 m de boca. Ostenta 50215 toneladas e navega com o IMO 9439797. Anteriormente ostentou o nome Yasa Marmaris tend operado por essa companhia Turca e ostentado bandeira Turca. Como curiosidade o Z do nome do navio deriva do fundador da companhia Ridgebury tankers, o senhor John Zipser e Katherine o nome da sua esposa. 

Também na Lisnave encontramos esta estrutura em construção que se supõe que seja a base flutuante das turbinas eólicas de produção de energia em alto mar, de um parque eólico a instalar ao largo, no Norte de Portugal (Aguçadora, Viana do Castelo). Parque esse ao qual se iniciam os trabalhos de delimitação marítima e criação de zona de navegação proibida, por estes dias. Este projecto é pioneiro e 100% Português, pelo facto de ser criado com o recurso a um gerador flutuante. Os existentes atualmente um pouco por várias partes do Mundo encontram-se acoplados a estruturas fixas no fundo marítimo. (mais info aqui)

Thursday, July 4, 2019

Fairpartner

O Fairpartner, navio de  de transporte de cargas pesadas da Jumbo, companhia que costuma operar no porto de Setúbal. Nas fotos vemos o Fairpartner, fundeado no rio Sado em frente aos estaleiros da Lisnave. Daqui saiu com destino ao Egipto via canal do Suez.

SeaScan 1

O navio de aspecto bonito e ar semi abandonado que escondia 125 milhões de Euros em droga, a bordo. O SeaScan 1 encontra-se apreendido no porto de Setúbal após uma operação de erradicação do narcotráfico que foi noticiada por vários meios de comunicação social em Janeiro último. Provavelmente será mais um navio que reverterá a favor do estado Português e irá ficar por vários anos atracado ao cais enquanto o problema é resolvido em tribunais. O SeaScan 1 é um rebocador de alto mar com bandeira do Panamá, construído em 1985 e com 276 toneladas. Tem 41,5 m de comprimento, 10,4 m de largura e caiu nas mãos da rede criminosa, por provavelmente ser já um navio em fim de vida e barato face à "carga" que transportava.

Saturday, June 22, 2019

Canais de Amesterdão

Algum do tráfego diário pelos canais de Amesterdão, onde se incluem os barcos-casa, de cais fixo e com endereço postal atribuído. Os restantes fazem parte da rotina diária dos canais, entre embarcações particulares ou empresariais, de trabalho ou de lazer.






















Existe sempre aquele pateta que insiste em inventar e fazer porcaria...

Friday, June 21, 2019

Savoir Faire

Barge Savoir Faire, a navegar no rio IJ com rumo à doca Ooster. Este navio fluvial com 39,4 m de comprimentos e 5 m de largura, com cerca de 1,5 m de calado foi construído em Amesterdão, em 1932 para transportar mercadorias na Holanda e Bélgica. Em 1976 foi convertido em hotel e tem capacidade para 12 passageiros mais 6 tripulantes e a classificação de 4 estrelas. Actualmente navega pelos canais Holandeses, Franceses e Belgas. O Savoir Faire pode ser fretado com os valores a iniciarem-se nos 15000€ (12 pessoas). Tem a particularidade de aceitar uma bicicleta por passageiro, tal como é habitual nos navios fluviais de carácter mais intimista como as barges. O termo barge, pode-se traduzir como barca, barcaça, batelão, bote ou navio de fundo plano, contudo e devido à elevada popularidade que o termo barge adquiriu no meio náutico, barge pode-se considerar um estrangeirismo.

Sunday, June 16, 2019

PA4

Um dos rebocadores do Porto de Amesterdão, neste caso o número 4. Uma construção do estaleiro Damen. 

Friday, June 14, 2019

Nieuw Statendam e Viking Jupiter

Escalas dos navios em turnaround no porto de Amesterdão, o Viking Jupiter e o Nieuw Statendam. Ambos os navios realizam ali escalas regulares nos seus cruzeiros pelo Norte da Europa. O Nieuw Statendam ali realiza embarques e desembarques até Agosto, com passagem pelos fiordes Noruegueses e Islândia. Já o Viking Jupiter ali realizou também o embarque dos passageiros que irão terminar a sua viagem no próximo dia 16 em Bergen. 

Nieuw Statendam e os navios de cruzeiros fluviais, Scenic Pearl e Amaserena. Desde Amesterdão é possível fazer cruzeiros fluviais até ao Mar Negro.
Vista geral da localização do terminal de passageiros do porto de Amesterdão, no rio IJ.

Norwegian Pearl em Amsterdão

A Norwegian Cruise Line, através do Norwegian Pearl efectuou a sua primeira escala em Amesterdão a 8 de Junho último. O navio foi recebido pelas autoridades portuárias locais e celebrou-se a tradicional troca de placas de boas vindas. O Norwegian Pearl dali saiu para uma viagem de 14 dias com chegada prevista a este mesmo porto a 22 de Junho.
Neste mesmo dia estava prevista também neste porto a estreia do Vasco da Gama, mas o mau tempo que se fez sentir, desviou o navio para o porto Alemão de Bremerhaven. 

Thursday, June 13, 2019

Le Bougainville

Estreou-se hoje em Lisboa o Le Bougainville na sua viagem inaugural. O navio da companhia Le Ponant veio de Cádiz e seguiu para o mesmo destino, tendo permanecido em Lisboa desde as 5h até às 19:30h. O navio foi construído nos estaleiros VARD na Noruega. 
Tem 131 m de comprimento e capacidade para 184 passageiros e 110 tripulantes. É o terceiro navio de uma encomenda de seis navios iguais, denominados navios de exploração com um padrão de qualidade e oferta de serviços acima da média. Os seus irmãos Le Champlain e Le Lapérouse, também já se estrearam por Lisboa (13 de Setembro e 1 de Novembro de 2018), contudo à data não houve oportunidade de os registar. Ficam as imagens do Le Bougainville, na sua estreia em Lisboa, aquando atracado no cais de Santa Apolónia e na sua descida do rio Tejo.
Ao fundo o paredão do Cais de Cacilhas e o seu Farol (vermelho).
O Le Bougainville passando frente ao Elevador da Boca do Vento e às praias do Tejo.

A balsa do Maasdam

Quando os navios vão para a sucata, alguns dos seus componentes são vendidos e ganham novas vidas. Foi isso que aconteceu a esta balsa do antigo Maasdam IV (1952-1968), da Holland America Line, posteriormente Stefan Batory da Polish Ocean Liner (1968-1988). Após o navio ter saído de serviço o seu bote salva vidas ganhou novo destino. O navio foi demolido em 2000 na Turquia. Foi adaptado com um motor eléctrico e efectua viagens turísticas pelos canais de Amesterdão, proporcionando uma oferta turística diferente aos turistas que visitam a cidade e não gostam de navegar em navios fechados e cheios de turistas. A bordo existem vendas de forma a aumentar as receitas. Contudo o valor do bilhete e das bebidas a bordo não é exagerado face ao custo de vida do país.
A balsa do Maasdam foi transformada de forma a poder receber os turistas e tornar as viagens de curta duração confortáveis e descontraídas. Opera pela empresa Friendship Amsterdam a qual aconselhamos o passeio, uma vez que a empresa tem mais embarcações com valor histórico e tem uma política de liberdade que permite comprar os bilhetes sem datas e horas de viagem, além de que aceitam os passageiros a bordo com pagamento na hora, sem problemas.
 O bote Holland America Line, como agora é conhecido, tem capacidade máxima de 50 passageiros.