Barge Savoir Faire, a navegar no rio IJ com rumo à doca Ooster. Este navio fluvial com 39,4 m de comprimentos e 5 m de largura, com cerca de 1,5 m de calado foi construído em Amesterdão, em 1932 para transportar mercadorias na Holanda e Bélgica. Em 1976 foi convertido em hotel e tem capacidade para 12 passageiros mais 6 tripulantes e a classificação de 4 estrelas. Actualmente navega pelos canais Holandeses, Franceses e Belgas. O Savoir Faire pode ser fretado com os valores a iniciarem-se nos 15000€ (12 pessoas). Tem a particularidade de aceitar uma bicicleta por passageiro, tal como é habitual nos navios fluviais de carácter mais intimista como as barges. O termo barge, pode-se traduzir como barca, barcaça, batelão, bote ou navio de fundo plano, contudo e devido à elevada popularidade que o termo barge adquiriu no meio náutico, barge pode-se considerar um estrangeirismo.
Friday, June 21, 2019
Sunday, June 16, 2019
PA4
Um dos rebocadores do Porto de Amesterdão, neste caso o número 4. Uma construção do estaleiro Damen.
Friday, June 14, 2019
Nieuw Statendam e Viking Jupiter
Escalas dos navios em turnaround no porto de Amesterdão, o Viking Jupiter e o Nieuw Statendam. Ambos os navios realizam ali escalas regulares nos seus cruzeiros pelo Norte da Europa. O Nieuw Statendam ali realiza embarques e desembarques até Agosto, com passagem pelos fiordes Noruegueses e Islândia. Já o Viking Jupiter ali realizou também o embarque dos passageiros que irão terminar a sua viagem no próximo dia 16 em Bergen.
Nieuw Statendam e os navios de cruzeiros fluviais, Scenic Pearl e Amaserena. Desde Amesterdão é possível fazer cruzeiros fluviais até ao Mar Negro. |
Vista geral da localização do terminal de passageiros do porto de Amesterdão, no rio IJ. |
Norwegian Pearl em Amsterdão
A Norwegian Cruise Line, através do Norwegian Pearl efectuou a sua primeira escala em Amesterdão a 8 de Junho último. O navio foi recebido pelas autoridades portuárias locais e celebrou-se a tradicional troca de placas de boas vindas. O Norwegian Pearl dali saiu para uma viagem de 14 dias com chegada prevista a este mesmo porto a 22 de Junho.
Neste mesmo dia estava prevista também neste porto a estreia do Vasco da Gama, mas o mau tempo que se fez sentir, desviou o navio para o porto Alemão de Bremerhaven.
Neste mesmo dia estava prevista também neste porto a estreia do Vasco da Gama, mas o mau tempo que se fez sentir, desviou o navio para o porto Alemão de Bremerhaven.
Thursday, June 13, 2019
Le Bougainville
Estreou-se hoje em Lisboa o Le Bougainville na sua viagem inaugural. O navio da companhia Le Ponant veio de Cádiz e seguiu para o mesmo destino, tendo permanecido em Lisboa desde as 5h até às 19:30h. O navio foi construído nos estaleiros VARD na Noruega.
Tem 131 m de comprimento e capacidade para 184 passageiros e 110 tripulantes. É o terceiro navio de uma encomenda de seis navios iguais, denominados navios de exploração com um padrão de qualidade e oferta de serviços acima da média. Os seus irmãos Le Champlain e Le Lapérouse, também já se estrearam por Lisboa (13 de Setembro e 1 de Novembro de 2018), contudo à data não houve oportunidade de os registar. Ficam as imagens do Le Bougainville, na sua estreia em Lisboa, aquando atracado no cais de Santa Apolónia e na sua descida do rio Tejo.
Ao fundo o paredão do Cais de Cacilhas e o seu Farol (vermelho). |
O Le Bougainville passando frente ao Elevador da Boca do Vento e às praias do Tejo. |
A balsa do Maasdam
Quando os navios vão para a sucata, alguns dos seus componentes são vendidos e ganham novas vidas. Foi isso que aconteceu a esta balsa do antigo Maasdam IV (1952-1968), da Holland America Line, posteriormente Stefan Batory da Polish Ocean Liner (1968-1988). Após o navio ter saído de serviço o seu bote salva vidas ganhou novo destino. O navio foi demolido em 2000 na Turquia. Foi adaptado com um motor eléctrico e efectua viagens turísticas pelos canais de Amesterdão, proporcionando uma oferta turística diferente aos turistas que visitam a cidade e não gostam de navegar em navios fechados e cheios de turistas. A bordo existem vendas de forma a aumentar as receitas. Contudo o valor do bilhete e das bebidas a bordo não é exagerado face ao custo de vida do país.
A balsa do Maasdam foi transformada de forma a poder receber os turistas e tornar as viagens de curta duração confortáveis e descontraídas. Opera pela empresa Friendship Amsterdam a qual aconselhamos o passeio, uma vez que a empresa tem mais embarcações com valor histórico e tem uma política de liberdade que permite comprar os bilhetes sem datas e horas de viagem, além de que aceitam os passageiros a bordo com pagamento na hora, sem problemas.
O bote Holland America Line, como agora é conhecido, tem capacidade máxima de 50 passageiros.
Wednesday, June 12, 2019
O Adeus ao Oriana
Hoje o navio Oriana, efectuou a sua última escala em Lisboa, como navio da P&O Cruises. O navio que aqui realizou 125 escalas, chegou pelas 06h:30 de Arrecife de Lanzarote e partiu pelas 17 h com destino a Southampton. A maior parte destas 125 escalas foram viagens destinadas ao típico turista Britânico, reformado, que nos dias mais frios aproveitava as promoções da companhia e partia em cruzeiro até as Canárias e Madeira com passagem por Lisboa, enfrentando um temporal na baía da Biscaia, mas que até se divertia com tal.
O Oriana, é neste momento o navio da frota P&O Cruises à mais tempo em operação, 24 anos. Contudo como a Carnival não gosta de navios velhos, está a renovar a frota, até porque a União Europeia, começa também a apertar o cerco aos navios mais velhos e poluentes, e como tal as companhias estão a vendê-los. É sobretudo o mercado Chinês que os está a absorver, exemplo disso é a venda do Oriana, para esse mercado, enquanto ainda é tempo. O investimento para adaptar os navios às novas medidas anti-poluição da União Europeia não compensa, pelo que é mais barato vendê-los para sucata ou outros destinos fora da União Europeia. Companhias como a Saga estão a fazer o mesmo com a sua frota, pelo que nos próximos anos, é expectável que mais navios saiam do mercado devido às novas políticas ambientais (redução de emissões de gases poluentes e controlo mais apertado sobre emissão de partículas poluentes).
No dia da sua despedida o Oriana teve a companhia do Independence of the Seas, Insignia e Star Pride.
O Oriana é o segundo navio a ostentar este nome, além do nome de uma fada de contos infantis e nome próprio de mulher em Portugal, é também o nome do seu predecessor que esteve na mesma frota entre 1959 e 1986.
Tem a particularidade de ser um navio livre de crianças, para poder albergar velhinhos reformados, sem que tropecem em crianças e morram dessa forma sem gastar a reforma inteira a bordo. É um navio muito bonito e ao qual o turismo de Portugal muito deve, pois só na Madeira conseguiu colocar mais de 280 mil passageiros nestes 24 anos de operação. Também de lá se despediu na passada sexta-feira dia 7 de Junho.
Friday, June 7, 2019
Shoreway
A draga Shoreway, que se encontra a realizar trabalhos de dragagem do porto de Lisboa até ao dia 16 de Junho. Os trabalhos decorrem entre Algés e o Poço do Bispo com o apoio da draga Amerstroom e da embarcação Pioneiro do Rio nas sondagens. Os trabalhos tiveram início em 27 de Maio. A draga Shoreway pertence à Boskalis, empresa Holandesa especializada em trabalhos marítimos.
Para mais informações e detalhes técnicos sobre este navio pode consultar a informação detalhada no site do seu operador aqui.
Monday, June 3, 2019
O outro Vasco da Gama
A fragata Corte Real, da Marinha de Guerra Portuguesa, fundeado no Tejo.
Navio de 1991 contruído na Alemanha, nos estaleiro Blohm And Voss. Tem mais duas irmãs, a Vasco da Gama e a fragata Álvares Cabral.
Vasco da Gama
Estreia "absoluta" em Lisboa do navio Vasco da Gama. Apesar do nome bem Português, o navio não o é, uma vez que ostenta a bandeira das Bahamas e é operado pela Cruise & Maritime Voyages (Reino Unido), cliente habitual dos portos Portugueses. O navio está a realizar a sua "viagem de entrega"; de Singapura para Londres, num cruzeiro de 45 noites, com várias escalas e passagem pelo Canal do Suez. Escolheu Lisboa também para esta viagem antes de chegar a Tilbury o seu homeport e da Cruise & Maritime Voyages. Esteve cá sensivelmente 9h. Partiu pelas 15 h com destino ao últmo porto desta viagem. O Vasco da Gama, é o ex-Statendam, que estava a operar na Australia como Pacific Eden. Anteriormente operou como Statendam pela Holland America Line, companhia para a qual foi construído.
É sempre estranho quando uma chaminé deixa de ostentar um logótipo com o qual identificamos chaminé e navio e passa a ter outro. Mas com o tempo lá nos habituamos à mudança. |
Como Pacific Eden, este navio não chegou a realizar nenhuma escala em Lisboa, uma vez que era uma operação destinada ao mercado Autraliano através da P&O Australia. Esteve lá desde Novembro de 2015, quando deixou a Holland America Line. Parece que foi ontem, mas o tempo voa.
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