Cruzeiros de Natal

É uma tradição que se está a perder. Os navios ostentarem exteriormente nos mastros os tradicionais pinheirinhos de Natal. Neste caso o Spirit of Adventure ainda mantém a tradição com o seu pinheiro de Natal à proa, para que todos possam ver que até no Oceano também se festeja o Natal.

Ao invés de colocarem os pinheiros no exterior dos navios, atualmente as companhias apostam mais em decorações internas, apenas.

 

Ambition no Funchal, Ex-Grand Mistral

O navio da Ambassador marcou a sua presença hoje no porto do Funchal, tendo permanecido atracado no cais norte. Saiu pelas 16 h com destino a Arrecife nas Ilhas Canárias. Não é propriamente um desconhecido deste porto, tendo já aqui efectuado escalas com outros nomes.

À esquerda do Ambition as obras dos novos espaços públicos da marina do Funchal.

Ao fundo o navio Aethalia que aguarda entrada no porto do Caniçal para descarregar combustíveis, resguardando-se ao largo das ilhas Desertas.

Os entusiastas de navios não perderam a sua escala tendo efectuado os habituais registos "na cabeça do molhe da Pontinha"

O desembarque do piloto, após a saída do navio, pela lancha Ilhéu do Lido.

Costa Firenze e Marella Explorer

Registo da saída do Marella Explorer pelas 13 h do dia 27 de Dezembro de 2023. O Marella Explorer havia chegado ao Funchal no dia anterior e teve por companhia de cais do Costa Firenze, que deixou o Funchal apenas pelas 18 h, proporcionando um espectáculo de som aos madeirenses, e saudando-os com um rodopio de 360º à saída do molhe do porto.

Para que os dois navios de cruzeiros pudessem estar no cais Sul, o NRP Viana do Castelo permaneceu no cais norte deste porto.

O Marella Explorer deixando o porto do Funchal com o Nau Santa Maria de Colombo pela popa e o Costa Firenze a bombordo desta.

AIDAcosma no Natal Madeirense

O AIDAcosma brindou os madeirenses com a sua presença no dia de Natal na ilha. A seu lado esteve o navio patrulha oceânico NRP Viana do Castelo que se encontra em missão na Madeira.

Spirit of Discovery

Registo de mais uma escala do Spirit of Discovery no porto de Lisboa, no Outono Lisboeta. A escala aconteceu no passado dia 11 de dezembro.

NRP D. João II

O Governo Português, através da Marinha Portuguesa assinaram no passado dia 24 de Novembro o contrato para a construção do navio NRP D. João II, que será um navio logístico polivalente direcionado para o transporte e operação de meios navais modernos, como veículos não tripulados, aquáticos e aéreos. Será um navio inovador para a Marinha Portuguesa e uma mais valia para a soberania nacional assim como para a vasta zona marítima que Portugal possui. Esta é a imagem oficial do navio, apresentada publicamente pelo estaleiro Damen, nas redes sociais. Abaixo é a mesma imagem divulgada pelo Governo Português na comunicação social e oficial. Aqui o aguardamos até termos fotos reais dele em águas nacionais.

Nowegian Star

Um registo do Norwegian Star atracado no cais de cruzeiros de Santa Apolónia, com o terminal de passageiros do Jardim do Tabaco em primeiro plano. Este terminal de passageiros recente é um dos melhores a nível nacional e mesmo internacional. No entanto continua a faltar o embarque de passageiros em ferrys para as ilhas Portuguesas, quer seja tirando partido deste terminal, ou do terminal de Leixões ou Portimão. Um transporte não pode ser considerado um luxo, mas sim uma necessidade.

 

Argus - Polynesia

O velhinho bacalhoeiro Argus, atracado a um dos cais dos Bacalhoeiros de Ílhavo - Aveiro, onde se encontra aguardando uma recuperação tal como aconteceu com o Santa Maria Manuela que tem efectuado cruzeiros com bastante sucesso. Está ali desde 2009, tendo a sua recuperação total para voltar a navegar já tendo sido posta de parte. Agora os planos são para cedência museológica à Câmara Municipal de Ílhavo.

O ainda Polynesia, navegou mais de 30 anos pelos mares das Caraíbas, em cruzeiros desde 1975 quando deixou os bancos de pesca da Terra Nova e virou navio de cruzeiros, pela Windjammer, empresa que veio a falir em Novembro de 2007. Em 1975 ganhou também o aspecto atual com o acréscimo de mais um deck para 112 passageiros assistidos por 45 tripulantes. No total tem 4 decks.

O ex-Argus, construído na Holanda (De Haan & Oerlmans) em 1939 para a Parceria Geral de Pescas é agora propriedade da Pascoal e Filhos. Tem 57,54 m de comprimento, 9,91 m de boca e 413.39 t. Efetuava cruzeiros pela Windjammer e Barefoot Cruises, companhia que faliu em 2007, finalizado assim a sua carreira. Foi deixado em mau estado num cais em Aruba, quando foi salvo da sucata e veio a reboque desde Oranjestad, para Portugal com a intenção de ser recuperado tal como aconteceu com o Santa Maria Manuela, um dos 3 navios bacalhoeiros ainda existentes a par do navio Creoula da Marinha Portuguesa. Devido ao passado de glória nos cruzeiros, e imortalizado em documentários de televisão o Polynesia é o mais conhecido dos 3 irmãos, embora nos últimos quase 20 anos, tenha caído no esquecimento de muitos daqueles que nele viajaram.

Nile River

Nile River uma draga de sucção de grande dimensão que passou recentemente pelo Tejo para se abrigar do mau tempo. Parte da frota do Grupo DEME, a Nile River é uma draga de 1999, com capacidade de dragagem até 60 m de profundidade, e 17 000 metros cúbicos de carga. Tem 144 m de comprimento, 28 m de boca e 11,90 m de calado.

Cale de Aveiro

Cale de Aveiro, o navio ferry que efetua as travessias da ria de Aveiro entre o Forte da Barra e São Jacinto, e que em breve será substituído pelo novo ferry 100% eléctrico, Salicórnia. 

O Cale de Aveiro é um navio com 34 m de comprimento e 10 m de boca que desloca cerca de 280 t com um calado de 3,5 m. Tem capacidade para 120 passageiros e 24 viaturas. Navega desde 1960 com o IMO 8423882, tendo sido construído na Suécia pelo estaleiro Karlskronavarvet - Karlskrona. Existe a informação de que navegou anteriormente com os nomes Farja 61/247, até 1980, Aspoe Atrom até Maio de 1993 e com o nome Breitling até Janeiro de 2004. 

Apesar de ser um navio antigo o Cale de Aveiro está a operar em Aveiro apenas desde 6 de Agosto de 2007 (16 anos), induzindo em erro aqueles que ao vê-lo pensam que está ali na Ria há muito mais décadas. 

Antes de operar na Ria de Aveiro, o Cale de Aveiro chegou a Portugal para operar no rio Douro assegurando a travessia provisória após a queda da ponte Hintze-Ribeiro, tendo surgido da necessidade de assegurar a travessia de passageiros e viaturas em substituição da ponte. A compra na Holanda e transporte para Portugal, no navio Condock I (IMO 7812749), está associada a um empresário conhecido na operação fluvial de navios de passageiros no rio Douro. O transporte foi feito desde o porto de Roterdão e as dimensões do ferry foram escolhidas de forma a que pudesse navegar no rio Douro, desde a Foz até Hintze-Ribeiro. Juntamente com o Cale de Aveiro veio para Portugal o ferry Castelo de Paiva, que mais tarde foi adaptado a doca flutuante no estaleiro da NavalRia em Aveiro, onde ainda permanece. O Cale de Aveiro navegou com o nome Cidade de Penafiel, no Douro, pela Douro Azul.

O que resta do ferry Castelo de Paiva, no estaleiro da NavalRia. 

Com a saída de serviço do Cale de Aveiro, é bem provável que a sucata seja o seu destino final, devido à idade avançada.