Monday, December 27, 2021

Amadea em mais uma pernoita

O Amadea escala hoje novamente Lisboa, em mais uma viagem com pernoita na capital Portuguesa. Deverá deixar Lisboa, apenas amanhã, dia 28 pelas 18 h com destino ao Funchal onde vai passar a passagem de ano. O navio já se encontra a "queimar tempo", para chegar a horas à melhor passagem de ano de Portugal e uma das melhores do Mundo. O Amadea chegará à Madeira no próximo dia 30, pelas 8 h. No dia 31, sai do Funchal para uma visita de um dia à ilha do Porto Santo, de onde regressa pelas 17 h e fundeia ao largo do Funchal. Após as 12 badaladas, larga do Funchal com destino a Agadir, prosseguindo dessa forma a sua viagem que terá fim em Nice.

Já o navio que estava previsto passar o ano em Lisboa, o AIDAsol, acabou por cancelar a sua escala neste porto e divergiu para o Funchal onde é esperado no dia 31 pelas 08 h. Antes fará ainda escala em Las Palmas nas ilhas Canárias, Gran Canária. O cancelamento da escala do AIDAsol em Lisboa tem sido noticiado como associado ao cancelamento dos festejos de passagem de ano, contudo suspeita-se que em nada esteja relacionado uma vez que a passagem de ano em Lisboa, não presta para nada e não está associada a nenhuma tradição de jeito a não ser pancadaria e bebedeiras no Terreiro do Paço.

Friday, December 24, 2021

Artania na Festa


O navio Artania, marca a sua presença hoje, véspera de dia de Festa, no Porto de Lisboa. Irá permanecer em Porto até às 17h do dia de Natal, hora em que deverá largar cabos, com destino a Cádiz. 

Wednesday, December 22, 2021

Amadea, ex-Asuka

O navio de cruzeiros, Amadea atracado em Lisboa, na sua mais recente escala com pernoita neste porto. Os navios quando permanecem em Lisboa durante a noite, acabam por emprestar a sua beleza à capital Portuguesa.
O Amadea é o ex-Asuka, navio de 1991 de construção Japonesa e que operou neste mercado até 2006 quando passou a chamar-se Amadea. Tem capacidade para 624 passageiros e 292 tripulantes. Como Asuka chegou a visitar Lisboa, contudo a atual companhia é mais regular em Lisboa do que a anterior.

Rolldock Storm

O Rolldock Storm com o navio de carga geral Bulker Bee 10, pela popa.

Encontra-se em Lisboa efetuando a segunda descarga de carris, o navio Rolldock Storm. Depois de ter cá estado de 22 a 28 do mês passado, o Rolldock Storm navegou até ao porto Italiano de Piombino onde carregou mais carris que trouxe até Lisboa nesta viagem. Os carris segundo informação disponibilizada pelo porto de Lisboa, destinam-se à Infraestruturas de Portugal, para as obras de duplicação da linha do Oeste. A saída do Rolldock Storm está prevista para as 17 h do dia de Natal. 

No total e segundo informação divulgada pelo porto de Lisboa, serão descarregadas 9500 t de carris nestas duas viagens. Existe ainda a informação de que alguns carris possuem 108 m de comprimento e outros 72 m de comprimento. No próximo ano são esperados mais carris destinados à linha de Évora. 

Neste tipo de operação, os carris são descarregados diretamente para composições sobre carris que os levarão até ao destino final. As duas gruas do navio, operam em simultâneo, içando a carga através de uma estrutura de apoio, que impede a encurvadura dos carris, e deformação excessiva que pode levar à sua rotura ou alteração de forma das peças.

Sunday, December 12, 2021

Norwegian Getaway


Foram necessários 7 anos, para este navio chegar a Lisboa pela primeira vez. O Norwegian Getaway, faz parte dos navios cujos destinos não passam pelos portos Portugueses, excepto em viagens de reposicionamento ou ocasionais, como esta. Navio de 2014, com 145655 t GT. Mede 326 m de comprimento por 44 m de largura. Navega com o IMO 9606924 e com registo em Nassau, um dos velhos registos internacionais de navios.

Nassau, o paraíso fiscal que permite o esclavagismo a bordo de navios, está escrito de forma bem minúscula no casco desde navio de luxo, apenas porque as leis marítimas internacionais assim o obrigam.

Os parques de diversões que fazem lembrar os estaleiros de construção com macaquinhos ali pendurados, fazendo macaquices. A essência dos cruzeiros, o contacto com o mar, vazio e natureza, perdeu-se há alguns anos, ao ponto de agora existirem este tipo de aberrações montadas em navios.


A chaminé curta, que não abona a favor de um navio cheio de pequenos "se's" estéticos. E mais uma montagem de tubos por onde passam os dejectos da actual sociedade.
A pintura do casco, sujidade feita por David Le Batard, que deixou lá ainda escrito Lebo. Uma constante nos navios da Norwegian Cruise Line nos últimos anos, a sujidade que serve de decoração dos seus cascos.

A pintura mais bonita e que ainda se consegue aproveitar no meio de tanta falta de jeito.
Seres vivos que às cinco da tarde se preparam para ir dormir com o horizonte mais aberto. Estranho, mas habitual em navios de cruzeiros.


A imitação de um boneco feito por uma criança de 5 anos, talvez seja essa a mensagem que o David que sujou o casco com isto queira transmitir.
Fomos vistos...

Cada pássaro na sua gaiola...
O novo acesso ao rio gerido pela autarquia local, cheio de seres vivos que se deitam no chão porque faltam bancos neste espaço.
E assim foi a primeira escala deste navio cheio de coisas novas para se ver e registar, no porto de Lisboa.

Saturday, December 11, 2021

Costa neoRomantica


Recordando a passagem do Costa neoRomantica por Lisboa, aquando da conversão para "neo". O navio que na semana passada foi de encontro às areias das praias de Gadani, no terceiro mundista Paquistão.
A pandemia, tem sido bastante severa com os navios de cruzeiros, sobretudo aqueles com mais de 20 anos. É o caso deste navio com 29 anos. Que apesar de ainda poder navegar por mais alguns anos, viu a sua carreira terminar sem grande glória. A vantagem é que navios como este estão sendo substituídos por navios mais eficientes em termos de consumos de combustível e políticas ambientais, muitas delas ainda que disfarçadas só para calar os pseudo-ambientalistas. 
Foi um navio vítima da especulação com a compra de navios usados, mas cuja acção não correu bem para os especuladores, felizmente.

Sunday, December 5, 2021

Queen Mary 2


Esteve hoje de regresso ao Tejo, o navio almirante da Cunard, o Queen Mary 2. A última escala em Lisboa, deste navio, aconteceu a 13 de Janeiro de 2020, no seu cruzeiro de volta ao mundo que veio a ser cancelado a 15 de Março de 2020, quando o navio já se encontrava a navegar na Austrália. Reveja a escala em Lisboa, desse cruzeiro aqui


O Queen Mary 2 minutos antes de deixar Lisboa

O Queen Mary 2, está a repor viagens entretanto canceladas devido à pandemia. Nesta viagem o navio veio de Southampton e seguiu a sua viagem com destino a Cádiz. O seu programa de cruzeiros, inicia-se a sério no próximo dia 13 com uma partida de Southampton, que se espera venha mesmo a realizar-se, apesar dos números da pandemia a nível global continuarem a aumentar nos últimos dias.

Thursday, December 2, 2021

Corinthian e Tejo Algés


Corinthian, atracado no cais do estaleiro naval NavalRocha. O navio está em reparações. Já o Tejo Algés, saiu da doca seca e atracou no interior do cais da Rocha Conde D'Óbidos.

Sam Simon fora da doca seca

O navio da Sea Shepherd, Sam Simon, atracado no exterior do estaleiro da NavalRocha, em Lisboa. Encontra-se a ultimar os preparativos antes de voltar ao mar, em defesa dos ecossistemas e fauna marinha.


A chaminé continua em reparação, um dos trabalhos que podem ser efetuados fora da doca seca, com o navio atracado.

Mestre Jaime Feijó

O ferry de tráfego local, Mestre Jaime Feijó, escapando de Lisboa, rumo a casa. O Mestre Jaime Feijó esteve em Lisboa, em reparação e saiu no dia da Restauração da Independência, tendo a sua chegada aos Açores agendada para o dia de sábado, pelas 17 h no porto da Horta, onde irá continuar a efetuar as triangulações entre as ilhas do Faial, a ilha com a montanha mais alta de Portugal, Pico e São Jorge.

O relógio de popa marcava a hora da partida no horário de Verão de Portugal continental. De registar também, a alteração do registo onde já esteve escrito Horta, agora está escrito Portugal.
O cruzamento com o ferry Lisboeta único no planeta, por possuir portas laterais pretendendo dessa forma ser competitivo no transporte de viaturas no rio Tejo.