Um pequeno registo dos dois navios que estavam fundeados no Tejo no fim de semana passado, o Mustafa Sufuoglo que ainda se encontra em Lisboa, agora atracado no Cais do Beato e o Wicko que continua fundeado no Tejo descarregando cereais vindos de La Pallice, visto que em Portugal não se produz cereais suficientes para a produção do próprio pão.
O Wicko da Polsteam navega com o IMO 9393474 e com a bandeira de Malta. É um navio com 190 m de comprimento e 23,6m de boca, com um calado máximo de 9,3m. Tem uma tonelagem bruta de 20603 t. O seu armador é a Polska Zegluga Morska P.P. - Polsteam. É habitual navios desta companhia virem ao deixar descarregar cereais para as fábricas que os transformam no interland do porto de Lisboa.
Já o Mustafa Sufuoglo é um navio de carga geral, construído na Turquia em 2006. Tem 106m de comprimento e 17 m de boca. Navega com a bandeira do Panamá e com o IMO 9343950. Tem por porto de registo Istambul.
Ainda visto desde Lisboa, o habitual Canneto M a descarregar no terminal do Barreiro, depois da descarga no porto de Leixões.
O Mustafa Sufuoglo com o Canneto M pela proa a estibordo. Ao fundo o Castelo de Palmela a partir do qual se avista o porto de Setúbal.
Boa tarde senhor barconauta. Sabe para caso porquê algum cereais são descarregado ship2ship e não utilizando os terminais de beato o trafaria? Obrigado pelo excelente trabalho em fotografar este três cargueiros
ReplyDeleteOlá. Esses cereais são descarregados em fundeio, porque os navios carregados têm mais calado do que a cota de fundo do cais, ou as dimensões do navio não lhe permitem operar no cais do Beato. Pode também ser por uma questão de ocupação/reserva de cais. Alguns navios também descarregam/carregam no Tejo e a mercadoria segue ou vem logo rio acima ou abaixo desde ou até à fábrica do cimento de Alhandra. Quando se trata de cargas de clínquer, por exemplo.
Delete