O velhinho bacalhoeiro Argus, atracado a um dos cais dos Bacalhoeiros de Ílhavo - Aveiro, onde se encontra aguardando uma recuperação tal como aconteceu com o Santa Maria Manuela que tem efectuado cruzeiros com bastante sucesso. Está ali desde 2009, tendo a sua recuperação total para voltar a navegar já tendo sido posta de parte. Agora os planos são para cedência museológica à Câmara Municipal de Ílhavo.
O ainda Polynesia, navegou mais de 30 anos pelos mares das Caraíbas, em cruzeiros desde 1975 quando deixou os bancos de pesca da Terra Nova e virou navio de cruzeiros, pela Windjammer, empresa que veio a falir em Novembro de 2007. Em 1975 ganhou também o aspecto atual com o acréscimo de mais um deck para 112 passageiros assistidos por 45 tripulantes. No total tem 4 decks.
O ex-Argus, construído na Holanda (De Haan & Oerlmans) em 1939 para a Parceria Geral de Pescas é agora propriedade da Pascoal e Filhos. Tem 57,54 m de comprimento, 9,91 m de boca e 413.39 t. Efetuava cruzeiros pela Windjammer e Barefoot Cruises, companhia que faliu em 2007, finalizado assim a sua carreira. Foi deixado em mau estado num cais em Aruba, quando foi salvo da sucata e veio a reboque desde Oranjestad, para Portugal com a intenção de ser recuperado tal como aconteceu com o Santa Maria Manuela, um dos 3 navios bacalhoeiros ainda existentes a par do navio Creoula da Marinha Portuguesa. Devido ao passado de glória nos cruzeiros, e imortalizado em documentários de televisão o Polynesia é o mais conhecido dos 3 irmãos, embora nos últimos quase 20 anos, tenha caído no esquecimento de muitos daqueles que nele viajaram.
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