Duke Santos

 

O navio graneleiro Duke Santos fundeado em Cascais aguardando espaço em cais para descarregar os cereais brasileiros em Lisboa. O navio teve precedência do porto de Santarém, na Amazónia, Brasil. Daí zarpou no dia 19 de abril e chegou a Cascais no dia 1 de maio.

A compra de cereais ao estrangeiro é bastante normal por parte do nosso país, por isso pagamos o papo seco mais caro da Europa, porque simplesmente vive-se num país onde se incentiva a não trabalhar para produzir a matéria prima mais básica da nossa alimentação.

O Duke Santos 44397 t (GT) é um graneleiro com 4 anos de idade, construído em 2019. Navega com a bandeira do Panamá. Tem o IMO 9785988 e como dimensões principais tem 229 m de comprimento, 32 m de boca e cerca de 12 m de calado.

Cement Trader na Secil - Outão

Ainda este mês, registei a Cement Trader no terminal dos Socorridos na ilha da Madeira (Veja aqui). Hoje voltei a registar no navio a carregar no terminal privativo da Secil - Outão. Muito provavelmente irá carregar novamente cimento com destino à ilha da Madeira, não havendo contudo a certeza dessa provável viagem.

OS35 a afundar em Gibraltar

Atualizado 1 Setembro 8h:

O casco do OS35 partiu-se. É o pior cenário possível,  visto inviabilizar a recuperação do navio. A remoção do navio e carga passam a ser feitas de forma diferente. 

Atualizado às 21:55h

O navio graneleiro OS35 carregado com barras de aço, colidiu na baía de Gibraltar com o navio Adam LNG. Encontra-se a afundar tendo sendo pedido pelas autoridades portuárias que se desloca-se para mais próximo de terra de forma a poder afundar e ficar com a parte submersa a tocar num fundo a pouca profundidade de forma a poder facilitar um eventual resgate. Mais desenvolvimento e informação devem aparecer nas próximas horas na comunicação social e aqui neste blogue através de um shipspotter amigo residente em Gibraltar, kite.observer.

O Adam LNG, o navio com o qual chocou o OS35.

Fotos: kite.observer, Gibraltar shipspotter

Mais alguns aspectos, do acidente ocorrido a noite passada em Gibraltar. Fotos de Kite.observer

O Adam LNG.

A zona do ADAM LNG, onde se deu o embate

Fassa

Saída do navio graneleiro Fassa. Um dos maiores navios que conseguem atracar no cais do Beato. Esteve neste cais cerca de 10 dias, onde descarregou a sua carga. 

Na saída ainda se cruzou com o Phobos, que estava de chegada

Daqui saiu em lastro com destino à Argentina, onde muito provavelmente voltará a carregar com destino à Europa. O Fassa está registado nas famosas ilhas Cayman. Pertence à Equinox Maritime lda, uma companhia especializada no transporte marítimo de longa distância, com origens Gregas.

É um navio com 15 anos de idade (2006), 190 m de comprimento e 32,26 m de boca. Tem 30936 t GT, e 4 gruas que lhe permitem operar sozinho.

Este navio já fez história em Viana do Castelo, ao tornar-se no maior navio de sempre que aquele porto recebeu a 16 de Fevereiro de 2019, quando ali atracou para descarregar 17 000 toneladas de soja.

Zhao Yang Feng

Navio graneleiro Chinês a operar no terminal da Tagol, na margem sul do rio Tejo, no porto de Lisboa. Cada vez mais navios Chineses lideram o ranking dos grandes navios, neste caso, este navio pertence à Cosco Shipping que é nada mais, nada menos que a maior companhia de navegação mundial com mais de 1000 navios na sua frota. Apesar de gigante a Cosco Shipping resulta da fusão de vários gigantes num só com o objectivo de atingir a supremacia e domínio do transporte marítimo, o que realmente se verifica conseguindo colocar navios em todos os cantos do mundo e mesmo em terminais pequenos. o Zhao Yang Feng é um navio de 2012, que fazia parte da China Shipping Bulk, antes desta se fundir com a Cosco. É um navio com 225 m de comprimento, 32 m de boca e 10,4 m de calado. O Zhao Yang Feng navega com o IMO 9576791 e sob a bandeira Chinesa. Tem 40913 t GT.

Graneleiro Bright Kowa

Registo do navio graneleiro Bright Kowa a carregar no meio do rio Tejo, operação bastante habitual no que acontece no meio do rio, numa zona denominada Mar da Palha. Aqui as mercadorias chegam de batelão, transportadas por rebocadores, que se colocam ao lado do navio e a partir destes é içada a mercadoria a granel,  com os meios de elevação do próprio navio ou com utilização de gruas flutuantes.

O Bright Kowa fundeado e o batelão Socartagus preso ao navio.

Duas gruas flutuantes efectuam o carregamento do navio, uma em cada bordo do mesmo.

Pela popa do Bright Kowa conseguimos ver o rebocador madeirense Ponta do Pargo e navio cargueiro Açoriano, Ponta da Barca ambos em reparações no estaleiro do Seixal (Navaltagus).

O Bright Kowa é um navio graneleiro que chegou a Lisboa na passada quinta-feira pelas 17 h com origem em Gibraltar. A sua saída está agendada para o final do dia de amanhã, com destino à Guiné Conacri. Tem 183 m de comprimento e 32 m de boca. Navega sob o IMO 9604811 e bandeira das Ilhas Marshall (Porto de Majuro). Foi o casco nº 738 do estaleiro Imabari Shipbuilding Co., Ltd. Teve o assentamento do casco a 28 de Dezembro de 2010, sendo lançado à água a 13 de Janeiro de 2012, cerca de um mês depois, era dada por concluída a sua construção, a 28 de Fevereiro de 2012. Desde então navega as suas 30655 toneladas com um motor de 9480 kW, que gira a 127 rpm. 

O bright Kowa tem um calado de 17,45m. o Seu casco é duplo, reforçado para cargas pesadas. É operado pela Twin Bright Shipping do Japão. 

Fundeadouro de Cascais

Registo de dois navios que se encontravam esta tarde no fundeadouro de Cascais, o principal ponto de espera para os navios que aguardam entrada no porto de Lisboa. 

Assim encontravam-se ali os navios Lucky Spirit e o X-Press Monte Cervino. O Lucky Spirit é um navio graneleiro que aguarda entrada em Lisboa nest efundeadouro. O X-Press Monte Cervino é um porta contentores que é esperado no dia de amanhã em Lisboa, logo pelas 6h no terminal de contentores de Alcântara. É habitual em Lisboa, pois trata-se de um navio feeder que efectua serviço entre Espanha e Portugal, com passagem pelo Norte de África. 

A passagem das ondas, mostrando o seu efeito no navio fundeado.

Florinda

O navio Panamenho, Florinda que na verdade pode quase ser considerado um navio Português uma vez que é operado pela companhia de navegação Portuguesa, Portline Bulk International, com sede na Avenida Infante D. Henrique (332) em Lisboa.

A chaminé com as cores da Portline do Florinda e ao fundo o Finita R a descarregar no Barreiro

Cada vez mais raro ver os navios de maior porte desta companhia de navegação por cá, mas sempre bom poder registá-los como foi o caso destas fotos em quase noite de Inverno em pleno mês de Julho como o navio graneleiro Florinda fundeado no Mar da Palha. Desconhece-se a razão da vinda a Lisboa, mas provavelmente razões comerciais com parceiros nacionais o trouxeram cá vindo de Gibraltar, tendo chegado pelas 16h a Lisboa. A saída está prevista para o dia 19, pelas 23h:59.

O Florinda é um navio com 190 m de comprimento, 32,2 m de boca e 13 m de calado, com uma parede vertical de chapa de aço de aproximadamente 6 m, acima da linha de água. Foi construído em 2008 na China (Tsuneishi Group shipbuilding) e recebeu o IMO 9423499, podendo navegar até 14,2 nós. Tem uma tonelagem bruta de 32415 e  encontra-se equipado com 4 gruas de 30 toneladas cada.

O Port Douro, outro navio da Portline, provavelmente mais conhecido pelos portos nacionais. (vendido em 2011)

Bao Ning Ling

Registo do graneleiro Bao Ning Ling, a carregar no Rio Tejo. É uma das operações portuárias que mais gosto de observar a par das chegadas e partidas de navios de cruzeiros. Esta particulamente porque continua a render-se ao básico de uma operação portuária sem precisar de um cais, mas cumprindo na íntegra o trabalho que se pretende realizar, apesar de toda a tecnologia disponível o processo cinge-se à mecânica básica. O Bao Ning Ling é um navio de 2014, com bandeira Chinesa. Tem 189 m de comprimento, 32 m de boca e 6,6 m de calado. Tem 48000 toneladas. Navega com o IMO 414778000 e com a inscrição China Shipping Bulker no casco, além do nome também inscrito em Chinês. Veio de Algeciras e depois de carregar irá para a Guiné - Conakri.